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PROF. ELISSON DE ANDRADE
Sei que é difícil deixar de lado tantas emoções envolvidas, tantos desejos, mas a escolha sobre a compra financiada de um imóvel para morar, deve ser técnica. É preciso informar-se sobre os fatores que influenciam essa questão. Dessa forma, apresento de maneira simples, no vídeo a seguir, algumas importantes variáveis que devem ser levadas em consideração, no momento de se tomar a decisão entre comprar ou alugar uma casa. Se você é jovem e se enquadra no perfil do artigo do Prof. Cerbasi, talvez este vídeo deva ser assistido atentamente, para que melhore sua escolha.
OBS: abaixo do vídeo, faço alguns comentários sobre as pressuposições utilizadas nos cálculos
Se a vizualização estiver em dimensão reduzida, dê dois cliques no vídeo, para vê-lo em tela cheia.
1) Taxa de juros real: para simulações de longo prazo, é interessante descontar os efeitos da inflação
2) Parcelas do financiamento: foi utilizada a Tabela Price para efeito de simplicidade dos cálculos, apesar de muitos dos financiamentos serem feitos por outros métodos, como por exemplo, SAC ou SACRE
3) Valor do aluguel: o valor de 0,5% sobre o valor do imóvel é um número usado por muitos especialistas da área
4) Valor do imóvel: no exemplo utilizado, para efeito de simplificação, foi suposto um financiamento de 100% do imóvel, o que não compromete as análises feitas, mesmo que fosse dada uma quantia como entrada do financiamento
5) Quando escrevo que o preço do imóvel deve triplicar em termos reais, isso significa ACIMA da inflação; na realidade, se houver inflação no período, a elevação do preço do imóvel deverá ser bem maior que o triplo (em termos nominais)
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Me ajudou bastante a clarear umas ideias para comprar um imóvel. Tomando com base o seu vídeo e pensando que hoje não pago aluguel pois moro com a minha mãe, seria uma má opção comprar um imóvel... Aplicar o dinheiro integral que pagaria em um financiamento eu teria um melhor investimento!
ResponderExcluirLarinha
ResponderExcluirNa verdade, em quase tudo na vida, é muito difícil saber se uma atitude hoje vai se mostrar boa no futuro. Mas a grande questão, que quis colocar nesse vídeo, é tomar uma decisão CONSCIENTE. Isso sim é imprescindível para as finanças pessoais.
Obrigado pelo comentário e continue prestigiando e divulgando o Blog.
Prof. Elisson de Andrade
Professor, excelente didática e apresentação!
ResponderExcluirMuito útil a explicação!
Obrigado.
Obrigado Sérgio. Continue prestigiando e ajude a divulgar esse canal de divulgação sobre finanças pessoais.
ResponderExcluirno mínimo algumas correções:
ResponderExcluir- aluguel é reajustado pelo igp-m, enquanto que parcelas normalmente são decrescentes,
- no financiamento,vc pode ir utilizando o fgts (que rende em média 3p.p a.a.) para abater o saldo devedor.
Olá Caro Anônimo
ResponderExcluirSobre suas "correções":
- IGP-M é exatamente um índice de inflação; conforme explicado no texto e vídeo, esse fator foi devidamente considerado ao utilizarmos a taxa de juros real, tanto na taxa de financiamento, como de aplicação (na verdade, ao utilizar taxas reais, a inflação é expurgada da análise, e isso é extremamente correto; errado seria usar taxas nominais);
- sim, as parcelas geralmente são decrescentes, como especificado no item OBSERVAÇÕES, ao final do vídeo, quando digo sobre os sistemas SAC e SACRE; a tabela Price (parcelas constantes) foi utilizada para simplificar as contas (já que é bem mais fácil de ser calculada), e seu uso não faz perder a generalização da análise quanto aos efeitos das variáveis na tomada de decisão; todas elas, mesmo usando parcelas variáveis, continuariam afetando a tomada de decisão, porém com impactos um pouco distintos; e isso também é abordado no texto;
- certamente o FGTS pode ser utilizado em um financiamento, como também o décimo terceiro a cada ano, sobras de caixa mensais; é possível que se atrase o pagamento de algumas parcelas etc etc etc. Como comentado nas OBSERVAÇÕES, dificilmente também se faria o financiamento de 100% do valor do imóvel. Porém, o que se quis, foi estudar o impacto de algumas variáveis financeiras importantes na tomada de decisão entre financiar e alugar.
A intenção foi avançar na discussão sobre o tema. Sugestões são sempre bem vindas.
Muito obrigado por prestigiar o site e iniciar a discussão.
Prof. Elisson de Andrade
Adorei o blog e este post foi meu primeiro contato com mercado imobiliário.
ResponderExcluirEmbora não pense em comprar uma casa em breve, é bom começar a saber como as coisas funcionam.
Parabéns!
Eu e minha esposa estamos começando a pensar na possibilidade de comprar um imóvel para morarmos porém um fator que me deixa na dúvida é que ambos trabalhamos com prestação de serviço e não possuímos uma renda fixa e muito menos um holerite para comprovação de renda. Como funciona nesse caso? É possível mesmo assim fazer financiamento?
ResponderExcluirDesde já agradeço e parabenizo pelo blog.
Abraços
Rodrigo, não sou especialista no ramo imobiliário, sou mais da parte financeira, mas veja se esta reportagem lhe ajuda. http://bit.ly/pylfIO
ResponderExcluirMuito esclarecedor seu vídeo. Me fez refletir um pouco mais sobre a decisão de comprar um imóvel e parar de pagar aluguel. Veja meu caso e me ajude a tomar um decisão mais acertada, se possível. Estou morando no interior do MS e por aqui o aluguel é muito caro. Como estou pagando 550 reais de aluguel em uma kitnet andei pesquisando umas casas para comprar. Cheguei a encontrar casas na faixa de 40 mil, o que me faria pagar uma parcela de 450 reais em financiamento. Acho que nesse caso seria melhor optar pelo financiamento, não concorda?
ResponderExcluirAbraços..
Vinícius
ResponderExcluirToda vez que o valor do aluguel começa a ficar caro, frente ao valor do imóvel, essa opção fica ruim.
Porém, ao optar por Financiar, você estará fazendo uma DÍVIDA de longo prazo (não sei de quantos anos é esse financiamento), tem que levar em conta a possibilidade de valorização do imóvel, se não vai mudar dessa casa tão cedo (dor de cabeça) e os juros do financiamento. Não é uma conta tão simples para escrever aqui nos comentários, além de levar em conta fatores subjetivos e incertos. O bacana é que tome uma decisão com base em argumentos sólidos, depois de refletir bem. Se começar a dar errada a estratégia, vc estará ciente e poderá reverter a situação no meio do caminho. Abraços e obrigado pelo comentário.
Prof. Elisson de Andrade
Muito bom o video e a explicacao, parabens! Mas a minha duvida é a seguinte: Tneho um imovel no qual eu moro no valor de RS 500.000, gostaria de vender e morar de aluguel R$2.500 e aplicar o valor do imovel. Vale a pena? Quais as informacoes importantes a serem consideradas?
ResponderExcluirMuito obrigado Bruno
Ola professor
ResponderExcluirestou numa situacao semelhante a do amigo acima. Tenho uma casa que vale R$250.000 devo no financiamento R$83.000. pretendo vender a casa e investir a diferenca e com a apliacao pago o aluguel. Gostaria que me desse alguma dica a respeito, lembrando que o valor do aluguel que vou pagar gira em torno de R$900,00.
ja li a maioria de suas postagens e agora estou fazendo o curso (que esta no seu site) "etapas do planejamento financeiro". obrigado pela sua dedicaçao e parabens pelo excelente trabalho!!!
Muito interessante o artigo. Entretanto, o dinheiro que poupei desapareceu entre planos e planos econômicos, enquanto o imóvel que comprei triplicou de valor (desconsiderada a inflação) em apenas três anos (do mesmo modo que o que vendi). Bolha ou não, em um país em que não dá para prever quase nada, não é melhor possuir como bem o imóvel em que se vive?
ResponderExcluirOlá Prof. Estou pensando em financiar um apartamento de cento e dez mil, meu marido nao gosta muito da idéia e diz que não temos dinheiro para chegar a financiar o apartamento, mais com minha renda e a dele suponho que daria sim, estava analiasando aquele programa habitacional da caixa, minha casa minha vida, e achei uma boa idéia tentar participar, o que senhor me diria a respeito?
ResponderExcluirOlá professor,
ResponderExcluirComo é feito o cálculo para extrair o efeito da inflação nas taxas. Ou seja, como é obtida a taxa sem a inflação?